No momento da realização dos testes de rastreamento do segundo trimestre da gestação, é fundamental levar em consideração os resultados dos exames de rastreamento anteriormente realizados. Isto é, o risco final corrigido em função da medida da translucência nucal fetal e das dosagens bioquímicas maternas, realizadas no primeiro trimestre da gestação, passa a ser considerado o risco inicial para os testes de rastreamento do segundo trimestre.
Outro aspecto fundamental a ser destacado, é que, com a identificação de significativa parcela das gestações com fetos trissômicos nos exames de rastreamento do primeiro trimestre, os testes de rastreamento, que são aplicados subsequentemente no segundo trimestre, passam a apresentar valores preditivos muito inferiores, devido à significativa redução na prevalência da anormalidade fetal na população.