A histeroscopia é o melhor método para confirmar a presença de um mioma ou pólipo na cavidade uterina. Permite a visualização dos mesmos, bem como a avaliação do endométrio subjacente, já que é relativamente frequente a presença de hiperplasia endometrial adjacente a miomas e pólipos da cavidade. A incidência dos miomas e dos pólipos na paciente infértil varia de 3,5 a 20% segundo diversos autores. Os miomas submucosos podem ser pediculados ou de base larga.

Farhi et al.. (1995) relatam menor taxa de implantação por transferência, 9% contra 30,2%, num estudo retrospectivo em pacientes com mioma e cavidade uterina normal à histeroscopia comparadas com pacientes com mioma submucoso e cavidade uterina irregular à histeroscopia, respectivamente. Até que ponto os miomas submucosos e pólipos endometriais são fatores impeditivos e limitantes para gestação e sua evolução (excetuando-se os casos de grandes tumores) permanece obscuro.
