Como é realizada a PESA?
A técnica da PESA é simples. O procedimento é feito com leve sedação, pois é doloroso. Uma agulha fina conectada a uma seringa de 1 ml é inserida diretamente no epidídimo, perpendicular à pele do escroto. Puxando o êmbolo da seringa cria-se uma pressão negativa de sucção. Uma diminuta quantidade de líquido é sugada pela seringa, o que é observado pela entrada imediata de pequena quantidade de fluido no interior da seringa. Neste momento, a agulha é retirada e o material encaminhado ao laboratório. A seguir, uma pequena gota do material é examinada ao microscópio e a presença ou não de espermatozóides móveis é comunicada ao médico. Quantidades mínimas do líquido aspirado podem conter milhões de espermatozóides. Ao final do procedimento, o paciente é liberado, podendo voltar ao trabalho imediatamente.

O material excedente da aspiração pode ser congelado para utilização em ciclos futuros de ICSI, evitando-se outra punção. Se não encontramos espermatozóides, nova aspiração deverá ser realizada, no mesmo local, ou no lado oposto, antes de utilizarmos outra técnica para a obtenção de espermatozóides. Nos casos de falha da PESA, o mais efetivo será realizar a aspiração percutânea de espermatozóides do testículo (TESA) ou uma pequena biópsia testicular (TESE), cujo objetivo é encontrar espermatozóides alternativamente nos testículos.
INDICAÇÕES PARA A PESA
1. Vasectomia ou falha na tentativa de reversão da vasectomia |
2. Agenesia congênita dos vasos deferentes |
3. Obstrução dos ductos ejaculadores ou do deferente distal inoperáveis |
4. Obstruções de etiologia pós- inflamatória (TBC, Clamídia, Gonococo. etc.) |
5. Cisto-Prostatectomia Radical |