Injeção Intracitoplasmática de espermatozóides
A técnica de ICSI consiste na imobilização e injeção de um único espermatozóide dentro do óvulo (oócito) sob visão microscópica (microinjeção). Em 1992, o grupo do Dr. Van Steirteghem, na Bélgica, relatou as primeiras gestações humanas e nascimentos após a transferência de pré-embriões gerados por este tipo de procedimento de fertilização assistida (FIV-ICSI).
O uso da ICSI difundiu-se por todo o mundo. A técnica é segura, eficaz e leva à produção pré-embriões com excelentes taxas de implantação. Assim, a ICSI tem sido usada em todo o mundo para tratar com sucesso a infertilidade masculina resultante de baixíssima contagem de espermatozóides (oligoastenospermia grave), alterações da forma e da vitalidade do espermatozóide (teratozoospermia) e até em casos de ausência de espermatozóides no sêmen ejaculado (azoospermia).
Por que surgiu a ICSI?
Há mais de três décadas (1978) os doutores Steptoe e Edwards foram responsáveis pelo nascimento do primeiro bebê produzido através da fertilização in vitro em laboratório (FIV convencional, bebê de proveta).
Indicações da ICSI
As indicações para ICSI não são restritas as alterações morfológicas dos espermatozóides, mas incluem também pouca ou ausência de motilidade e baixa concentração dos gametas masculinos.
Técnica ICSI
A técnica de ICSI consiste em 5 passos. O preparo dos oócitos para classificação, preparo dos espermatozóides e imobilização dos mesmos para injeção, a verificação da fecundação e a transferência dos pré-embriões.