3 mitos sobre alimentação na gravidez

alimentação na gravidez

Não faltam opiniões sobre o que deve a alimentação na gravidez. Se você está confusa com todos os conselhos aparentemente conflitantes, você não está sozinha. 

A nutrição é uma ciência relativamente jovem e nossa compreensão do papel que os nutrientes desempenham na fisiologia humana está evoluindo rapidamente 

O que podemos concordar em geral é que a nutrição durante a gravidez é importante. A ingestão adequada dos alimentos auxilia a gestante a manter seus níveis de energia, além de ajudar a prevenir ou controlar o diabetes gestacional.

O que você come importa igualmente para o desenvolvimento saudável do bebê – e para a saúde desse bebê até a idade adulta.

Decidimos separar alguns mitos sobre a nutrição durante a gravidez  e explicá-los de forma correta. Confira a seguir.

Mito nº 1: Você está “comendo por dois”.

A verdade: é importante se concentrar em nutrir os dois.

Converse com seu médico sobre a quantidade exata de calorias recomendada para você, que varia de acordo com seu peso inicial, níveis de atividade física, quantos fetos você está carregando e outros fatores.

Embora a recomendação não seja dobrar a quantidade que você come, você precisa de muito mais nutrientes para uma gravidez saudável (como ferro e colina, por exemplo).* Concentre-se em alimentos ricos em nutrientes de todos os grupos de alimentos: Construa cada refeição em torno de frutas, legumes, grãos integrais, nozes, sementes, gorduras saudáveis e carnes magras e proteínas (e não se esqueça da importância de uma vitamina pré-natal!).

Mito nº 2: O peixe não é seguro como alimentação na gravidez.

A verdade: É seguro comer 2-3 porções de peixe com baixo teor de mercúrio por semana.

Quando se trata de peixe, existem duas preocupações principais: o risco de intoxicação alimentar por peixe cru e o risco de toxicidade por metais pesados (especificamente por metilmercúrio). 

Essas preocupações, no entanto, não justificam o corte total do peixe. Os peixes são boas fontes de proteína magra e, dependendo da variedade, também podem ser fontes ricas de muitos nutrientes que são especialmente essenciais durante a gravidez, mas difíceis de obter de outros alimentos.

A dica é evitar o consumo de peixe cru e optar por aqueles que tenham baixa concentração de mercúcio como, salmão, abadejo, truta, bacalhau, sardinha e tilápia.

Mito nº 3: Qualquer quantidade de café não é segura.

A verdade: 1 xícara de café por dia é considerado seguro.

Uma ingestão segura de cafeína não deve ultrapassar 100mg de cafeína (equivalente a uma xícara de café, ou uma xícara de chá preto ou verde) por dia, e que seja feita preferencialmente sem a adição de açúcar ou com o mínimo possível.

A realidade é que sabemos que a cafeína atravessa a placenta, mas a partir daí, os efeitos não são totalmente compreendidos. A principal preocupação citada sobre a cafeína é o risco de aborto espontâneo, que provavelmente é uma preocupação para aquelas que consomem mais de 300 mg de cafeína por dia (mais de três xícaras de café forte).

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